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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Delirios sobre o futuro e o passado.

Ainda me lembro de quando eu era menina. Tenho cada detalhe dessa época cravado em minha mente, cada sorriso, cada cantiga de ninar. Mas não ache que são essas que todas crianças conhecem. As minhas eram especiais. Elas eram as músicas tocavas no violão que tinham as melodias mais bonitas dos anos 80 e 90.

Não havia um dia em que eu não escutava os cds do Legião Urbana do meu pai. Ou no qual eu não escutasse outra música antiga que meus pais adoravam. Tanto que eu aprendi inglês ouvindo Elvis.
Aprendi a dar valor as pessoa, e a momento pequenos e calmos da vida com essas músicas. Eu sempre fui mais viciada em música do que qualquer outra coisa. E eu tenho certeza que a simplicidade da vida há 13 anos atrás, e as músicas bem trabalhas daquela época que me deram uma boa infância.

Não acho que as crianças de agora aproveitem tanto essa fase inocente e de aprendizado tendo tanta tecnologia, e não dando valor a algo porque ganhou fácil. Eu apenas não consigo imaginar uma boa infância sem aquilo que me alegrava anos atrás. Não entra na minha cabeça que o mundo está evoluindo, e com isso o modo de agir e pensar dessa geração seja tão diferente. É como se em 10 anos tivesse sido criada uma barreira cultural equivalente a 50 anos.

Onde está a felicidade de ter um animal de estimação como amigo no lugar de um celular?
Desde quando as vacas entraram em extinção? Já que agora as crianças acham que o leite vem da caixa. Cadê a ingênuidade que fazia com que elas acreditassem em mitos folcloricos?

Onde está toda a beleza que existia antes dessa que é chamada a melhor época da vida? Cadê?

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