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domingo, 23 de julho de 2017

Ode ao desespero

Eis uma ode ao desespero.
Cantai até que todas as suplicas sofridas desapareçam. Até que a voz rouca de choro deixe de ecoar, tornando-se num breve sussurro. Até que as lágrimas cristalizem-se. Até que todo o medo de deixar de existir morra ao Sol.

Enchei seus pulmões de ar e cantai esta canção. Deixe a voz fluir embargada de emoção ao descarregar aquilo que lhe sufoca.