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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A bipolaridade.

Já perdi a conta de quantas vezes minha mente fugiu de mim, e me deixou a mercê de meus sentimentos. Passadas, presentes, e futuras sensações e emoções se entrelaçam tornando tudo um grande céu nublado bipolar, ora chove, ora explode. Mas a tempestade que lava tudo embora, bom e ruim, nunca vem para mim que aqui neste campo aberto estou esperando para ser atingida por este banho que vem dos céus para me lavar a alma.

E agora cadê o tempo que passa correndo para curar tudo?

Onde está o Sol trazendo renovação?

Cadê as estrelas me mostrando um caminho seguro?

Acho que sobraram apenas os raios e trovões para me ensinar a não temer a nada, e não deixar novamente a minha vida nas mãos do destino, pois ele está bem longe nesse momento, e apenas eu posso me guiar.