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sábado, 19 de março de 2011

Nós ou a sós.

Saudade; falta; vazio.

Ressentimento, falta de ação, eu.

Passado; confuso; você.

Inalcançável; impossível; destino; nós.

Meu eu mais secreto expõe-se facilmente como um satélite seu perdido no espaço de minhas confusões mentais. Imagens do que nunca aconteceu me mostram todos os meus erros; atos e medos irrácionais que tem culpa infinita sobre este corpo de carne e ossos que não consegue suportar pressão. Enquanto eu estou aqui me culpando do que nunca aconteceu, ai está você vivendo, sendo feliz. Por mais cruel que isso seja, eu queria te ter na palma da minha mão, como um boneco, sofrendo tudo por mim.

Por que?

Simples, agora eu sou apenas um ser sem controle, que cansado de tudo, quer se divertir vendo os outros sofrerem por ele. Mas fazer o que se você tem meu coração em suas mãos? Ignorar não adianta mais, já que todas células do meu corpo não te desejam mal algum, apenas te querem ou te desejam a eternidade, e a glória de herois gregos.

Palmas para ti, que inteligentemente não se abala.

E nisso o inferno me aguarda, para dar o troco do que falta.

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