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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Love Kills.

E foi assim que tudo recomeçou, com um olhar escondido sob a luz do luar. Dois corações em suas mãos, e uma lágrima repreendida junto de um sorriso. A decepção deixada clara a cada palavras que soava de sua boca, que à repreendia por cada vez que virou as costas e o repeliu. Mal ele sabia que ela sofria com seu próprio escudo. Vergonha do que se foi, e do que restou. De cada ato, e não-ato cometido. Vergonha da própria essência especializada em fugir. E essa vergonha pairava no ar, e contagiava o ambiente. Ela por ser tão infantil e medrosa a ponto de repelir tudo, e ele de explodir em emoções contráditórias que não expressavam a verdadeira vontade dele.

E quando um dos corações estáva preste a explodir, tudo mudou. A nova posição da lua os influenciou como as marés. Toda a pressão anterior agora se foi, e apenas o som do silêncio se fez presente. Parados encarando um ao outro, como se fossem dois animais com medo do predador que não consegue fazer nada além de respirar. E assim ficaram, até que seus corações retornaram a bater saudavelmente. Agora eles eram novamente o casal que se compreende por um sorriso, seja ele reproduzido pelos olhos ou pelos lábios.

Aos poucos o amor retornou, e com ele a compreensão mútua. Retornaram a ser o que eram antes da maré alta da lua forçar seus sentimentos mais escuros sobre o outro. Com isso o fim trágico foi adiado novamente. Ainda existiam dois corações batendo nas mãos do destino. Dois corações que conhecem o amor, e que terão o sofrimento em seu futuro por causa dele. Mas que vão saber aproveitar cada sorriso secreto compartilhado por sonhos, e que depois desse futuro não vão ter o arrependimento de ter perdido algo no caminho pesando em suas consciências.

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